Pessoas quando chegam à terceira idade começam a sofrer com os efeitos do envelhecimento. Perda muscular, falta de colágeno, surgimento de doenças crônicas são algumas das consequências de se tornar mais experiente. Uma forma de amenizar esses problemas é investir em uma dieta para idosos, que deve ser orientada por um profissional de acordo com as necessidades nutricionais de cada pessoa. Saiba o que deve ser feito em uma dieta para idosos.
Qual a importância de uma alimentação balanceada na terceira idade?
O envelhecimento provoca várias mudanças no corpo. O metabolismo fica mais lento e ocorrem muitas alterações hormonais, por exemplo. Por isso, é importante que uma dieta para idosos inclua nutrientes necessários para “tentar compensar” as perdas causadas pelo envelhecimento do organismo. Alimentos que combatem o cansaço e a fraqueza, por exemplo, são muito recorrentes na terceira idade.
Vitaminas e minerais melhoram a sensação de bem-estar, enquanto carboidratos ajudam o intestino a funcionar melhor. Proteínas também são fundamentais na dieta para idosos, pois tem função preponderante no tecido ósseo. Com o envelhecimento, é comum haver a perda de músculos, que são indispensáveis para a sustentação dos ossos. Portanto, não podem faltar na alimentação dos idosos.
Nessa fase da vida, é importante ter uma alimentação rica em vitaminas e nutrientes. Alimentos integrais, por exemplo, são fundamentais para a prevenção de doenças crônicas.
Dicas para refeições saudáveis na dieta para idosos
O objetivo de qualquer dieta para idoso é garantir uma alimentação saudável, com todos os elementos necessários. Mas para ter refeições balanceadas, é preciso privilegiar alguns nutrientes fundamentais para o organismo e evitar substâncias que não são benéficas para o corpo. Veja algumas dicas:
Priorize os alimentos naturais
Alimentos naturais preservam melhor as fibras, vitaminas, minerais e nutrientes, pois não correm o risco de perder suas propriedades durante a produção ou processamento, além de conservar o sabor original dos alimentos.
Produtos altamente industrializados, como congelados, trazem uma série de toxinas maléficas para o corpo, algumas são até cancerígenas. Vegetais com agrotóxicos também podem ajudar no desenvolvimento da doença. Priorize alimentos orgânicos.
Alimentos processados e industrializados ajudam no aparecimento de doenças, como hipertensão e problemas cardíacos. Pois são pobres em nutrientes e ricos em sódio, corantes e estabilizantes, que dão cor e conservam o sabor da comida por mais tempo.
Consuma fibras
Alimentos ricos em fibras dão mais saciedade e ajudam no bom funcionamento do intestino. É comum idosos terem prisão de ventre. Por isso, para amenizar o problema, é recomendado privilegiar alimentos, como linhaça, aveia e farelo de trigo. Podem fazer ótimas combinações com iogurte, mingau, vitaminas e salada de frutas, por exemplo.
Inclua alimentos ricos em ômega 3
O ômega 3, presente em peixes, como sardinha, atum e salmão, tem papel fundamental no cérebro, pois estimula a comunicação entre as células nervosas. Ele previne uma série de doenças que afetam as funções cerebrais, como Alzheimer, Parkinson, depressão, além de problemas, como perda de memória e concentração.
O ômega 3 é contraindicado para quem tem próteses cardíacas e/ ou problemas de coagulação, como hemofilia. Ele torna o sangue mais fluido.
Consuma proteínas
Conforme o envelhecimento, os idosos costumam ter sarcopenia (perda muscular). Para reduzir o problema, o consumo de proteínas é fundamental. Pois atuam no fortalecimento da massa magra e são indispensáveis para a construção muscular, além de terem papel importante em várias outras partes do corpo, como na produção de anticorpos e no equilíbrio hormonal. Alimentos ricos em proteínas são os de origem animal, como carne, ovo, leite, e alguns vegetais, como o espinafre.
Evite excessos
Durante toda a vida, não é bom exagerar no consumo de alimentos muito gordurosos, como frituras e fast food, e ultraprocessados. Na terceira idade, esse cuidado deve ser ainda maior, pois podem desencadear ou agravar vários problemas de saúde que já são comuns nessa época da vida, como diabetes, hipertensão e disfunções hepáticas.
Suplemento alimentar para idosos
Nem sempre os idosos conseguem extrair dos alimentos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo. Nestes casos, podem ser recomendados suplementos alimentares para suprir a carência de vitaminas e/ ou proteínas. Somente um profissional, médico ou nutricionista, está habilitado para indicar suplementos alimentares, independentemente da carência nutricional do idoso.
Suplemento vitamínico
Os suplementos vitamínicos funcionam como um suporte. Podem auxiliar no fortalecimento da imunidade, por exemplo. Vitaminas A, C, E, B9 (ácido fólico), assim como os minerais selênio e zinco, atuam diretamente no funcionamento do sistema imunológico. Também podem dar suporte em determinadas doenças, como diverticulite e doença celíaca, combater o envelhecimento e ser de grande ajuda para condições específicas, como gestação e dietas restritivas.
Suplemento proteico
Os suplementos proteicos são usados para suprir o déficit de proteínas. Podem ser usados suplementos, como o whey protein, para complementar a quantidade diária de proteínas, quando o idoso não consegue alcançar a quantidade desejada somente por meio dos alimentos ingeridos. Como a proteína gera grande saciedade, esse tipo de dieta proporciona resultados sem que a pessoa sinta fome ou falta de energia.
Também podem ser recomendados na menopausa e para quem passou por cirurgia ou está sofrendo com algum tipo de lesão nos tendões, ligamentos ou músculos, devido a ação cicatrizante das proteínas.
Idosos que sofrem de sarcopenia (perda muscular) podem consumir suplemento proteico, pois as proteínas participam do processo de fortalecimento da massa magra e são indispensáveis para a construção muscular. Conforme já foi visto, as proteínas são nutrientes indispensáveis para diversas funções do corpo.
Disfagia
Disfagia é a dificuldade para deglutir alimentos, ou seja, conduzir o alimento da boca até o estômago, sem permitir que partículas cheguem às vias aéreas. Esse mecanismo permite que o organismo se alimente e respire ao mesmo tempo, uma vez que as duas funções têm estruturas interdependentes.
Se o processo de deglutição sofre alguma alteração fisiológica ou anatômica, temos a manifestação da disfagia, muito comum em idosos. Existem pessoas que não tem o reflexo da tosse e podem se afogar ou até aspirar líquidos no momento da ingestão, o que pode gerar uma pneumonia. Além disso, como a pessoa não consegue se alimentar, há um prejuízo quanto à absorção dos nutrientes.
Espessantes alimentares são aditivos usados no preparo de alimentos para quem tem disfagia. Pois alteram a consistência, tornam o alimento mais espesso, o que ajuda a evitar o afogamento.
Pode ser que quem sofre de disfagia precise complementar a alimentação com algum suplemento. Mas somente o médico pode orientar o idoso neste caso.
Confira matéria completa sobre espessantes alimentares e entenda melhor a disfagia e acesse nosso site para conhecer espessantes e suplementos alimentares para dieta de idosos.